MCTIC / CNPQ Universal 2016: Atribuição de controle, responsabilidade e culpa pela infecção por HIV: reações emocionais, intenção de ajudar e efeito da orientação sexual e identidade de gênero
Entre os processos envolvidos na formação, manutenção e expressão comportamental do preconceito, estão as atribuições. Atribuições são julgamentos realizados sobre si mesmo/a e/ou sobre os/as outros/as pelos quais buscam-se explicações para as causas de acontecimentos cotidianos. A teoria das atribuições tem sido utilizada nas pesquisas que buscam compreender as respostas emocionais e comportamentais em relação às pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA). Apesar da extensa literatura internacional utilizando esse modelo teórico em relação à PVHA, poucos estudos foram realizados no Brasil. Dentre as capitais brasileiras, Porto Alegre é a com a maior taxa de detecção de AIDS, mais que o dobro da taxa do seu estado e quase cinco vezes maior do que a taxa do Brasil. Cenário parecido ocorre nas cidades que compõe a região metropolitana. Considerando a necessidade de maiores estudos para a compreensão dos determinantes psicossociais da epidemia de HIV/Aids em populações vulneráveis no contexto da cidade de Porto Alegre e região metropolitana, esse projeto, por meio de dois estudos, tem por objetivo : 1) compreender de que forma os profissionais e estudantes de saúde manifestam o preconceito em relação a homens que fazem sexo com homens (HSHs) e mulheres trans vivendo com HIV/Aids a partir do modelo das atribuições e 2) entender de que forma a discriminação no contexto da saúde impacta no padrão de acesso aos cuidados relativos ao HIV/Aids em usuários/as HSHs e mulheres trans. O estudo 1, por meio do uso de vinhetas, visa a identificar mudanças na atribuição de controle, responsabilidade e culpa, reações emocionais (raiva/simpatia) e intenção de ajudar usuários heterossexuais, homossexuais e mulheres trans infectados por HIV em cenários de baixa (transfusão de sangue) e alta (sexo sem o uso de preservativo) controlabilidade para a contaminação. O estudo 2, visa a conhecer o padrão de uso e necessidades de usuários/as HSHs e mulheres trans de Porto Alegre em relação aos serviços à infecção por HIV, identificando, especialmente, barreiras no acesso ocasionadas por experiências de preconceito contra diversidade sexual e de gênero.
Auxílio Recém Doutor/ARD-FAPERGS (2017/1): Teoria da Objetificação do self e internalização de opressões: Aplicabilidades no contexto brasileiro
O projeto Teoria da Objetificação do Self e Internalização de Opressões: aplicabilidades no contexto brasileiro tem como objetivo geral avaliar a aplicabilidade da teoria da objetificação do self, desenvolvida pelas psicólogas americanas Barbara Fredrickson e Tomi-Ann Roberts (1997) no Brasil. A teoria da objetificação postula que meninas e mulheres são socializadas para internalizar uma perspectiva de observador como visão primária dos seus corpos devido a cultura de objetificação sexual, moldando-se a partir de expectativas externas em relação a sua aparência e performance. Tal internalização é definida como objetificação do Self. Esta perspectiva de Self pode levar ao monitoramento corporal crônico e ao aumento de emoções negativas específicas como a ansiedade de aparência e a vergonha corporal. O acúmulo dessas experiências pode ajudar a explicar a variedade do conjunto de riscos para saúde mental que afetam mulheres desproporcionalmente em relação a homens. A objetificação do Self está relacionada a um quadro maior de internalização de opressões. Este tipo de enquadramento é uma tentativa de sair da área da individualidade para entender e conceitualizar as experiências das pessoas dentro do campo histórico e sociopolítico, explicitando que o problema também envolve a desvalorização e a inferiorização de sujeitos e grupos. Os objetivos específicos do projeto são: Desenvolver um estudo teórico que discutirá as consequências do ser mulher na cultura brasileira, em uma sociedade que as objetifica sexualmente; Realizar adaptação cultural e produzir evidências de validade e fidedignidade das escalas de Objetificação do Self, Auto-Monitoramento Corporal, Ansiedade de Aparência e Vergonha Corporal; Efetuar um estudo empírico para avaliar a aplicabilidade da teoria da objetificação do self no Brasil e os desfechos psicológicos relacionados a sintomas de depressão, ansiedade e transtornos alimentares, mediados ou moderados pelas variáveis Auto-Monitoramento Corporal, Ansiedade de Aparência e Vergonha Corporal. O método foi separado em 3 estudos de acordo com os objetivos específicos. O método do primeiro estudo será a análise da literatura existente sobre sexismo e objetificação sexual no Brasil, discutidos à luz da teoria da objetificação do self. O segundo estudo adaptará os instrumentos com base nas etapas indicadas por Borsa, Damásio, & Bandeira (2012). A amostra deste estudo será a mesma do Estudo 3, composta por conveniência, com 560 participantes (tendo em vista 10 participantes por item das escalas a serem adaptadas),mulheres universitárias, através da disponibilização dos instrumentos de investigação em um sistema on-line. Os dados serão analisados por análise fatorial exploratória, avaliação de fidedignidade em relação às escalas originais e alpha de Cronbach. No estudo 3, descritivo de corte transversal, será utilizado o método de Path Analysis para determinar se o conjunto multivariado de dados encaixa-se no modelo proposto pela teoria da objetificação do self. A faceta da objetificação sexual tem permanecido relativamente intocada, com poucos estudos a discutindo no Brasil e nenhuma pesquisa tendo sido realizada no país para verificar a aplicabilidade desta teoria.
Colaboração no edital Universal MCTIC /CNPQ 2018 com um projeto da UFC: Bases autoritárias do preconceito de raça e de classe e seus impactos na tomada de decisão de julgamento no Brasil
Para além dos critérios legalmente estabelecidos para guiar a decisão na esfera judicial, os julgadores são influenciados por vieses, mesmo que guiados por uma motivação racional. No Brasil, a maioria dos apenados são negros, com baixa escolaridade e renda, que acumulam desvantagens em diversos aspectos ao longo da vida, inclusive no sistema de justiça criminal, advindas da atuação discriminatória dos agentes com base nesses estereótipos. Particularmente, a situação se agrava pelo fato de não haver um guidelines ou guia de sentença, o que evoca ainda mais o processamento intuitivo por parte dos julgadores, expondo-os à vieses. Acrescenta-se a esse contexto, a natureza autoritária da sociedade brasileira, desde sua fundação permeada por preconceitos e posicionamentos excludentes, numa cultura que desde os primeiros processos de socialização, nega a influência de marcadores, como raça, gênero e classe, no acesso a direitos e no tratamento institucional. Especificamente na justiça criminal, as disparidades na penalização podem ser compreendidas a partir da influência de variáveis legais, como gravidade do crime a histórico criminal do acusado, mas também, a partir de variáveis extralegais, como idade, raça e classe. Esses efeitos ocorrem para distintos atores jurídicos que, ao entrarem em contato com esses marcadores têm suas decisões influenciadas. Dentre esses, destaca-se o julgador, pois é o responsável pela decisão final do processo, sendo o ponto em que as interações entre esses marcadores convergem. Assim, a presente pesquisa busca analisar a influência do autoritarismo nas relações entre as discriminações de raça e de classe em decisões de julgamento no Ceará e no Rio Grande do Sul. Para tanto, optou-se por realizar um estudo misto. A primeira etapa consistirá em um estudo quantitativo quase-experimental com delineamento fatorial 2 x 2 utilizando cinco cenários; um deles sem manipulação experimental (controle) e quatro deles decorrentes do delineamento fatorial 2 (negro pobre e branco classe média) x 2 (vítima e agressor). Os participantes responderão às escalas de racismo moderno, de preconceito de classe, de autoritarismo de Adorno, de autoritarismo de direita, de dominância social; e tomarão a decisão de sentença a partir de cenários de julgamento simulado. Espera-se nessa etapa contar com a participação de, aproximadamente, 900 sujeitos da população geral, sendo 450 do Ceará e 450 do Rio Grande do Sul, e 400 estudantes do curso de Graduação em Direito, sendo 200 participantes cearenses e 200 participantes gaúchos. Os dados serão coletados por meio de um questionário online, respeitando os procedimentos éticos de pesquisa com humanos. Na segunda etapa, será realizado um estudo qualitativo por meio de estudo de caso coletivo com entrevistas narrativas. Nessa etapa, serão selecionados 24 estudantes de direito que tenham participado do estudo 1, igualmente distribuídos entre homens e mulheres, para a realização de entrevistas guiadas por questionário semiestruturado referente a questões sócio raciais e de justiça na sociedade brasileira. As análises de estatísticas descritivas e ANOVA serão efetuadas por meio do software SPSS (versão 20) e uma modelagem por equação estrutural, pelo software AMOS (versão 20). Também será realizada uma análise de conteúdo do conteúdo das entrevistas na etapa qualitativa, utilizando o software de análises de dados qualitativos Atlas.ti. Dessa forma, espera-se conhecer a influência de vieses preconceituosos de julgamento e contribuir para o desenvolvimento da teoria de julgamento, bem como fornecer elementos para a prática dos operadores de Direito e da população em geral, subsidiando a argumentação em favor de modelos alternativos de justiça penal e de intervenções junto ao judiciário.
UNAIDS/CNPQ – PQ 2018: Índice de estigma de pessoas vivendo com HIV no Brasil
A presente proposta tem como objetivo desenvolver o Índice de Estigma de Pessoas Vivendo com HIV (Stigma Index) para o Brasil e reunir dados para serem usados como evidência e orientação na resposta ao HIV. O Stigma Index consiste em uma ferramenta para detectar e medir e a mudança de tendências em relação ao estigma e à discriminação relacionada ao HIV, a partir da perspectiva das pessoas vivendo com HIV. No Brasil, o estudo pretende documentar as experiências de pessoas vivendo com HIV em 6 localidades-chave: Manaus, Salvador, Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. As cidades identificadas representam não apenas uma diversidade geográfica do país, mas uma diversidade populacional e também epidemiológica, representando os ‘hotspots’ – áreas e localidades de maior incidência de casos de AIDS ou de alta mortalidade no país. O levantamento de dados sobre estigma e discriminação em torno do HIV no Brasil é escasso e desigual em termos de amostragem e abordagens. As pesquisas e índice já existentes focam na perspectiva de pessoas que não vivem ou convivem com HIV. Nesse sentido, o Stigma Index será o primeiro levantamento com a abordagem de ser produzido integralmente por pessoas vivendo com HIV e sobre a sua própria vivência de situações de estigma e discriminação, tendo como objetivo uma nova perspectiva em relação ao estigma e discriminação. O objetivo principal dessa pesquisa é descrever o grau e das formas que assume o estigma e a discriminação enfrentados por pessoas vivendo com HIV em diferentes cidades do Brasil. Objetiva ainda comparar a situação de pessoas vivendo com HIV com a realidade de outras localidades e países e possibilitar demandas de mudanças de políticas e programas com um alcance mais amplo. A intenção das organizações participantes é de tornar o Índice amplamente disponível, de modo a que possa ser utilizado como um instrumento local, nacional e global de luta pela melhoria dos direitos das pessoas vivendo com HIV. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal que visa a aplicação do survey Stigma Index em PVHA por PVHA em seis cidades brasileiras. Além disso, serão propostos seis estudos de caso com PVHA na forma de entrevista. O principal instrumento que compõe essa pesquisa é o Índice do Estigma de Pessoas Vivendo com HIV. O questionário será administrado na versão papel e caneta por uma pessoa vivendo com HIV e AIDS (PVHA) indicada pelas Redes de PVHA dos seis municípios alvo. Durante a aplicação, serão identificadas possíveis participantes para realização de estudos de caso na forma de entrevista. Os estudos de caso serão conduzidos a partir da pergunta disparadora: relate sua experiência de estigma relacionadas a sua sorologia positiva para o HIV. A entrevista será gravada e posteriormente transcrita. Posteriormente será realizado um estudo piloto com a população-alvo a fim de validar a adaptação do instrumento Stigma Index. Em seguida, serão recrutados entrevistadores nas seis cidades alvo (3 em Manaus e Brasília, 4 em Porto Alegre e Recife e 5 em São Paulo e Rio de Janeiro). A amostra dessa pesquisa será composta de maneira não-probabilística do tipo bola-de-neve (snowball) a partir de contatos dos entrevistadores recrutados nas Redes de PVHA das seis cidades-foco (Porto Alegre, Manaus, Recife, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro). A amostra deste estudo será composta de pessoas vivendo com HIV de diferentes idades, sexualidade e situação económica, social e educacional. O tamanho da amostra foi estimado em 2100 pessoas sendo (300 em Porto Alegre, 200 em Manaus, 200 em Brasília, 300 em Recife, 550 em São Paulo e 550 no Rio de Janeiro). No entanto, ele será majoritariamente determinado pelo número de PVHA que os/as entrevistadores poderão localizar a partir dos grupos de pares, grupos de apoio, locais de testagem, hospitais e organizações que prestam serviços de HIV/AIDS.
FAPERGS CAPES Programa de Internacionalização da Pós-graduação (2018/2): Impacto de barreiras de acesso à saúde na saúde geral e mental de mulheres que fazem sexo com mulheres
A expressão mulheres que fazem sexo com mulheres (do inglês, women who have sex with women ou WSW) refere-se a comportamento sexual e engloba literalmente mulheres que fazem sexo com outras mulheres, podendo abranger uma variedade identitária, desde lésbicas e bissexuais até heterossexuais. No Brasil, a partir da pesquisa Comportamento Sexual da População Brasileira e Percepções do HIV/AIDS, ocorrida no final da década de noventa, verificou-se que 3% das mulheres entrevistadas relataram realizado relações sexuais com outras mulheres. Assim como outras subpopulações LGBT, as WSW apresentam demandas de saúde específicas. Apesar da significativa quantidade de WSW, existem relativamente poucos estudos disponíveis com enfoque na saúde de WSW. Com relação as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), no Brasil, a partir de investigação transversal envolvendo 145 WSW, verificou-se que 38% das entrevistadas apresentaram, no momento do estudo, ISTs. A respeito da saúde mental, sabe-se que WSW apresentam maior prevalência de tabagismo, de obesidade (com associação com maiores taxas de doenças cardiovasculares), de depressão, de ansiedade e de tentativas de suicídio. Apesar das demandas, a maioria das WSW realizam consultas ginecológicas apenas esporadicamente, motivadas por questões pontuais, deixando de realizar o exame Papanicolau e testagem para ISTs. De fato, gays e lésbicas referem insatisfação com assistência médica, destacando que seus médicos são frequentemente insensíveis a questões idiossincráticas de sua saúde. A teoria do Estresse de Minoria é útil para explicar a discrepância entre taxa de ISTs, mas também de doenças mentais, das minorias sexuais em relação às outras populações. Tal modelo se baseia na teoria do estresse social e afirma que condições sociais específicas atuam como estressores. O estresse, moderado por recursos de enfrentamento, pode levar ao adoecimento. Desse ponto de vista, o estresse a que minorias sexuais são sujeitas compreende experiência direta de preconceito, expectativa de discriminação e preconceito internalizado. A crença de que WSW não apresentam riscos específicos de saúde, em especial de contrair HIV e outras ISTs, acarreta na exclusão de WSW de políticas públicas, dificultando seu acesso à saúde e, consequentemente, tratamento. A pouca visibilidade de WSW associa-se a disparidades sociais de gênero, em que homens, independentemente de seu comportamento sexual, apresentam maior facilidade em acessar serviços diversos. A partir da escassa literatura com enfoque em WSW, verificou-se maior prevalência de ISTs e menor saúde mental entre WSW. Nesse contexto, o presente estudo visa a avaliar o impacto da exposição a estresse de minoria e de dificuldades de acesso à saúde na prevalência de comportamento sexual de risco, de abuso de substâncias, de sintomatologia psiquiátrica (em especial ansiedade, depressão e tentativas de suicídio) e de infecções sexualmente transmissíveis especificamente em WSW brasileiras.
Programa Pesquisador Gaúcho – PqG FAPERGS (2019/2): Relações entre Atitudes, Percepção e Intenção de Corrupção
Como a relação entre a intenção corrupta e os fatores associados variam culturalmente e há poucos estudos em países com corrupção endêmica, o objetivo do presente projeto é avaliar através de cinco estudos como essas associações ocorrem no Brasil. No primeiro estudo a Escala de Orientação a Dominância Social e a Escala de Crenças Justificadoras do Sistema serão traduzidas e adaptadas para o Brasil conforme recomendado pela literatura. No segundo estudo será avaliada a relação entre relato de intenção e percepção corrupta por instrumentos de autorrelato, autoritarismo de direita, orientação à dominância social, crenças justificadoras do sistema e responsabilidade percebida. No terceiro estudo será feita uma comparação de relato de intenção corrupta entre medidas de autorrelato e vinhetas experimentais envolvendo situações de corrupção e quebras de normas sociais. No quarto estudo será feita avaliação da relação entre intenção corrupta por vinhetas experimentais, percepção corrupta e trajetória da corrupção em funcionários públicos. No quinto estudo será avaliado como a autocategorização política influencia a percepção de factibilidade de um cenário de corrupção perpetrado por políticos de diferentes identidades políticas.
CNPq/MS-DCCI Nº 24/2019 – Pesquisas em Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatite: Cuidados relacionados ao HIV para homens gays e outros homens que fazem sexo com homens: uma revisão sistemática
A presente revisão sistemática seguirá as recomendações do PRISMA (Moher et al., 2009) e AMSTAR 2 (Shea et al, 2017) e será registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO). Os artigos incluídos deverão apresentar dados de pesquisas sobre homens gays, homens que fazem sexo com homens e cuidados relacionados ao HIV. Como proposta dessa revisão, considerou-se que os cuidados relacionados ao HIV abrangem todas as intervenções com o objetivo de prevenir, tratar ou aliviar a carga de HIV em homens gays e HSH. Isso inclui estudos focados em HIV-negativo como profilaxia pré-exposição e profilaxia pós-exposição, testagem de HIV, assim como artigos relativos ao acesso contínuo de cuidados para HIV, acesso aos profissionais de saúde e adesão ao tratamento. Apenas artigos de pesquisas quantitativas em Inglês, Francês, Português ou Espanhol serão incluídos. Portanto, os critérios de inclusão serão os seguintes: (a) ter homens gays e homens que fazem sexo com homens (HSH) como participantes; Analisar, no mínimo, uma forma de cuidado relacionado ao HIV ? sendo estas PEP, PrEP, TasP, testagem em HIV, barreiras ou facilitadores à assistência de cuidados de saúde e adesão à TARV; (c) ser um artigo de pesquisa quantitativa; (d) ter sido escrito em Inglês, Francês, Espanhol ou Português; e (f) Ser um artigo revisado por pares. Em contrapartida os critérios de exclusão serão os seguintes: (a) incluir métodos incompletos ou ambíguos; (b) não ser um artigo completo, ou seja, um pôster ou resumo; (c) não está disponível para download; (d) não apresentar análise de resultados diretamente relacionados a homens gays e HSH, como por exemplo, análises de programas governamentais.; e (e) não apresenta nenhum resultado exclusivamente relativo a homens gays ou HSH. Vale ressaltar que artigos relacionados ao uso de preservativo e microbicida retal não serão incluídos na pesquisa. Se selecionados, serão excluídos durante o processo de triagem. Embora estas sejam estratégias de prevenção e, portanto, possam ser consideradas cuidados relativos a HIV/AIDS, foram incluídas exclusivamente estratégias que dependem do acesso a cuidado à saúde. Todos artigos serão coletados no período de 1 mês por 3 pesquisadores treinados em revisão sistemática. Todos artigos das seguintes bases de dados serão incluídas na presente revisão sistemática: PubMed, Scopus, Global Health, Sociological Abstracts, PsycINFO, Web of Science, EBSCO, and POPLine.